O casal, ambos cegos, tem três filhos, um dos quais sofre de paralisia cerebral. É uma vergonha! Temos de divulgar isto! A Segurança Social nega dar pensão de invalidez a uma mulher de 34 anos, que tem 10% de visão e incapacidade permanente de 93,4%.
Marta Teixeira tem três filhos menores, um dos quais com paralisia cerebral, e o sustento da casa é o ordenado do marido, que é cego, e 300 euros do abono das crianças. Marta sofre de miopia alta e retinite pigmentar. Vive em Casal de Cambra (Sintra) e trabalhou um ano como telefonista num supermercado.
Teve de deixar o emprego após o nascimento de João, o filho de sete anos, que sofre de paralisia cerebral. “Durante quatro anos fiquei de baixa por assistência ao filho e a partir daí deixei de receber subsídio”, conta. A família vive do salário de Nuno Fernandes, cego devido a glaucoma: é telefonista e aufere 557 €.
“Gasto muito dinheiro com o João, com fraldas, seringas e medicamentos”, diz Marta. Ao CM, o Instituto da Segurança Social explica que o pedido de pensão foi indeferido pois Marta “não foi considerada com incapacidade para o exercício da profissão”, mas vai convocá-la para “atualizar o diagnóstico social” da família.
O oftalmologista Eugénio Leite, que tem tratado Marta, considera “intolerável” a decisão de negar a pensão à doente. “Ela tem um campo visual tubular, como se visse por um tubo. Durante o dia vislumbra pouco e à noite não tem visão.”
Nós também consideramos INTOLERÁVEL que se paguem subsídios a pessoas saudáveis que não querem fazer nada, e passam a vida nas tabernas, e que vão levantar os cheques montados em grandes carros, e que não se ajude quem realmente precisa!
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