A advogada, em entrevista à revista “Nova Gente”, trata várias vezes a apresentadora da TVI por “senhora” optando por não referir o seu nome. Há também uma altura em que se refere a Cristina como uma “menininha fresca e fofa” que optou no início do confinamento por ir 15 dias de férias, enquanto Manuel Luís Goucha se manteve sozinho no ecrã.
Ao enaltecer o carácter do apresentador, de quem ficou amiga, deixa uma indirecta: “O Manuel Luís Goucha teve o sentido do dever, que é uma coisa que falta muito neste mundo e neste meio da televisão”.
Sobre os motivos da sua saída disse: “Em setembro, fiz três programas, vi umas quantas coisas e pensei: “Não quero”. E sou livre de dizer que não”. E volta a deixar mais uma indirecta: “Acho que nós podemos dizer tudo aquilo que sentimos e pensamos, com a devida elegância, que é aquilo que falta nos dias de hoje a muita gente. Às pessoas que não tiveram o privilégio de ter determinado tipo de educação, não se lhes pode imputar responsabilidades porque não tiveram esse berço.”.
Aceitou fazer o “Você na TV!” quando Cristina Ferreira se mudou para a SIC, agora considera que já não faz sentido continuar: “A senhora voltou, portanto, essa fragilidade que existia na minha cabeça já não faz sentido, já não há necessidade, porque ela vem com a força toda. Portanto, há muitos mais comentadores que podem fazer aquilo que eu estava a fazer”.
A advogada revela ainda que desde que Cristina Ferreira voltou à TVI, o ambiente mudou completamente dentro da estação: “Vive-se um clima de grande ansiedade e medo, não tenha dúvidas, devido à pressão e instabilidade reiterada, que é constante”.
