O Departamento de Cooperação Judiciária e Relações Internacionais da Procuradoria-Geral da República cometeu um erro no mandado enviado para a detenção de João Rendeiro que poderia deitar tudo a perder em tribunal.
O engano foi detectado pelas próprias autoridades sul-africanas e corrigido a tempo da audição prevista para esta quarta-feira.
Só na noite desta segunda para terça o National Prosecuting Authority (NPA), ou Autoridade Nacional de Acusação), equivalente ao Ministério Público, recebeu um segundo mandado de detenção provisória de João Rendeiro enviado pelas autoridades portuguesas, este relacionado com a condenação já transitada em julgado.
Antes de sair do tribunal, João Rendeiro surpreendeu os jornalistas ao voltar-se para eles, baixar a máscara e afirmar: “Eu não vou regressar a Portugal”.