Meses depois da reportagem da TVI que denunciou supostas irregularidades na ‘Raríssimas’, Paula Brito e Costa, suspensa de funções, continua a receber salário, tal como o marido e o filho. E pasme-se, mantém o mesmo nível de vida.
Em dezembro passado, uma investigação da jornalista Ana Leal da TVI, revelava centenas de documentos que punham em causa a gestão da presidente da associação ‘Raríssimas’. Um escândalo nacional que fez, inclusivamente, cair um secretário de Estado, Manuel Delgado, e fez “tremer” o ministro Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.
Paula Brito e Costa foi acusada de usar dinheiros da instituição em deslocações fictícias e gastos pessoais, entre os quais roupas e compras de supermercado. Na sequência da reportagem da estação de Queluz, a fundadora da associação Raríssimas foi constituída arguida, por suspeitas de três crimes: peculato, falsificação de documentos e recebimento indevido de vantagem.
Suspensa de funções, Paula Brito e Sousa continua, no entanto, a auferir salário desta instituição de solidariedade social, que vive de subsídios do Estado e donativos. Também o marido e o filho da antiga presidente continuam a contar com o ordenado no final de cada mês, conforme notícia esta a revista ‘Nova Gente’, na edição desta semana.