A Agência Espacial Européia (ESA) adicionou um novo asteróide à Lista de Riscos que pode atingir a Terra em 65 anos. Identificado como SU3 2019, esse corpo celeste tem um diâmetro estimado de 14 metros.
Ele é listado como o quarto asteróide mais perigoso dos que estão a ser monitorizados, e ameaça atingir o nosso planeta. Segundo a ESA, o impacto pode ocorrer a 16 de Setembro de 2084, mas antes disso, a 6 de Julho de 2038, estima-se que ele faça uma órbita muito próxima da terra.
O asteróide está na Lista de Riscos desde Outubro passado e está listado como alta prioridade, o que permite o acompanhamento do trajecto do objecto celeste pelos cientistas da agência. O principal medo é que, se ele passar pela distância esperada da Terra – cerca de 118 mil quilómetros – a gravidade do planeta possa puxá-lo.
A Nasa está a desenvolver experiências de desvio ou destruição de asteróides, para evitar possíveis problemas no futuro. Esse é o objectivo da missão “Teste de Redireccionamento de Duplo Asteróide (DART)” que partirá em 2021 com destino ao corpo rochoso “65803 Didymos”.
Caso a missão seja bem sucedida, poderemos num futuro próximo ficar mais descansados em relação ao SU3 2019, e a outros corpos celestes que se aproximem, colocando em risco o nosso planeta.
Mas para isso é preciso que sejam detectados…o que não aconteceu em 2013 na Rússia, em Cheliabinsk, quando um meteoro iluminou os céus com um potente clarão, e que apesar de ter ido cair num local remoto, fez danos em edifícios num raio de muitos quilómetros, fer1ndo cerca de 1000 pessoas: