A ex-presidente da associação Raríssimas exige mais de 147 mil euros de indemnização devido ao seu despedimento. De acordo com o jornal Público, Paula Brito e Costa avançou com uma acção no Tribunal de Trabalho de Loures, em Fevereiro de 2019, que tem como objectivo impugnar o seu despedimento, bem como o pedido de devolução de 384 mil euros exigido pela Raríssimas.
A ex-presidente da associação demitiu-se, em Dezembro de 2017, depois de alegada gestão danosa. Paula Brito e Costa tinha, no entanto contratos de trabalho para ser directora-geral da Casa dos Marcos, na Moita, e passou a apresentar-se assim no local de trabalho até ser suspensa.
A Raríssimas – Associação Nacional de Deficiências Mentais Raras foi fundada em Abril de 2002 e tem como finalidade apoiar pessoas com doenças raras. Em Dezembro de 2017, uma reportagem da TVI denunciou irregularidades na gestão da associação.
O caso levou à demissão do então secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. Entre 2013 e 2014, foi consultor da associação e ganhava três mil euros por mês.