A Polícia Judiciária está a passar a pente fino as contas de Bruno de Carvalho. Em causa está uma denúncia, feita pelo antigo vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão. Neste negócio, Bruno de Carvalho terá, alegadamente, recebido “luvas” no valor de 250 mil euros através de sociedades offshore em Cabo Verde. O caso estará entregue à Polícia Judiciária de Lisboa e já numa “fase adiantada”, segundo o Correio da Manhã.
Para além de Tanaka, a chegada de André Pinto e venda de Rúben Semedo também estão a ser investigadas. O primeiro central chegou esta temporada a custo zero vindo do SC Braga, mas o clube leonino teve de pagar 800 mil euros em comissões. Sobre Rúben Semedo, as dúvidas são sobre a decisão de vender o jogador para o Villarreal e não para Newcastle. Os ingleses pagavam o mesmo dos espanhóis mas o Sporting optou por vender o central ao ‘Submarino Amarelo’.
De acordo com a edição desta quinta-feira do jornal Correio da Manhã, as autoridades estão a investigar os negócios e movimentos de contas do presidente do Sporting Clube de Portugal.
“Mais uma vez, comprovando a campanha de terrorismo comunicacional e de manipulação da opinião pública, chegou ao meu conhecimento que o Correio da Manhã irá publicar, de forma sensacionalista, que no seguimento da denúncia feita por Paulo Pereira Cristóvão foi pedido o levantamento do sigilo bancário das minhas contas e de familiares meus. A notícia irá versar sobre este assunto, criando na opinião pública uma imagem novamente deturpada a meu respeito, colocando em causa, mais uma vez, o meu bom nome, honra e dignidade. Se estivéssemos perante uma imprensa séria, a notícia deveria ser que ficou provado, com o levantamento do sigilo bancário das minhas contas e de familiares meus, que não existe nenhum dinheiro de origens duvidosas mas, tão somente, aqueles que derivam do nosso trabalho”, escreveu.