O afastamento de António Mexia da administração da EDP por decisão do juiz Carlos Alexandre tirou o gestor da estrutura da elétrica mas não tirou a elétrica da declaração de rendimentos do gestor: Mexia assegurou uma remuneração de 800 mil euros por ano durante três anos (2021, 2022 e 2023).
Em 2020 Mexia auferiu um total, em termos brutos, de 2,37 milhões de euros, dos quais 970 mil euros fixos e o restante de remuneração variável (pelo desempenho em 2019 e como pagamento diferido relativo ao ano 2017).
O ex-administrador João Manso Neto, igualmente suspenso de funções por decisão judicial, também assegurou um acordo de não concorrência mas de valor inferior.
“Os acordos de cessação de funções e de não concorrência celebrados foram objecto de aprovação pela Comissão de Vencimentos do Conselho Geral e de Supervisão”, informa a EDP.