Até que ponto é que o direito a “fazer o amor” no casamento passa a ser uma obrigação? Esta é a pergunta que está a gerar discussão em França após o Tribunal de Versalhes ter pronunciado um divórcio culpando a mulher pelo mesmo.
Segundo a decisão, conhecida no passado dia 17 de março, a recusa da mulher em “fazer o amor” durante vários anos com o marido, foi razão suficiente para tornar “intolerável a manutenção da vida em comum”.
O tribunal de Versalhes defendeu que esta recusa comporta “uma violação grave e renovada dos deveres e obrigações do casamento”.