Num Santo António em Lisboa, sem festas populares, a polícia prometeu e tem mesmo estado vigilante do cumprimento das regras apertadas, para evitar festas e arraiais.
Nos bairros de Alfama e da Graça têm-se registado várias ordens para retirar os habituais enfeites da época que associações, cafés, restaurantes e até moradores colocaram nas ruas. Por exemplo, manjericos de papel e fitas.
Mafalda Nunes quis celebrar a data dentro do restaurante, atraindo um máximo de 15 clientes, metade da lotação, garantindo que ainda foi mais rigorosa do que as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS). Santo António sem cor não existe e, por isso, colocou uns enfeites à porta.
A responsável do restaurante não compreende a ordem, estando convencida que não estava a violar nenhuma lei.
O argumento da polícia era que a fita amarela e os manjericos (de papel) iriam atrair “multidões”, diz Mafalda Nunes, que ontem, quando ainda não tinha retirado esses adereços, tinha apenas “moscas” dentro do espaço: “Clientes não existem”.