Nos dias que correm é impossível não ouvir falar em alterações climáticas, e em como os humanos são os principais culpados pelo aquecimento global, e nas consequências catastróficas que esse eventual aumento de temperatura terá.
Seja na televisão, seja na rádio ou nas redes sociais, não se fala noutra coisa. O discurso foi ampliado com o “aparecimento acidental”(que de acidental nada teve… mas isso é matéria para outro artigo) da Greta e do seu discurso um pouco “vazio”, que refere extinções em massa, emergência, e um “é agora ou nunca”.
Discurso esse repetido até pelo nosso conterrâneo nas Nações Unidas, António Guterres, já por diversas vezes no espaço de poucos meses, tendo sido até capa da revista “Time” com água pelos joelhos.
O “culpado” é o CO2, dizem, e os humanos estão por detrás da emissão desse gás, e é urgente reduzir isso drasticamente.
Acontece que a própria ONU, mais precisamente a “Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima“, foi a autora de um relatório que no mínimo levanta algumas questões… isto para não dizer que diz mesmo o contrário dos discursos que temos ouvido ao longo dos últimos anos, ou melhor…desde que temos memória.
Não deixa de ser curioso que esse mesmo relatório tenha o nome “Untitled” (sem título), e que não esteja referenciado em lado nenhum, apesar de estar no próprio site das Nações unidas meio “perdido”, sem que exista nenhuma referência ao mesmo. Ter-se-ão esquecido de o apagar quando pensaram nesta “agenda”?
Senão vejamos as seguintes afirmações que constam do relatório:
- O principal causador do efeito de estufa é o vapor de água. A sua presença não é directamente afectada por actividade humana
Porque nunca ouvimos a Greta ou o Guterres a dizer isso? Não sabemos.
- O vapor de água é muito importante para o aquecimento global. O ar quente consegue conter mais humidade, aumentando o efeito de estufa. Um aumento na temperatura vai causar mais vapor de água, e por conseguinte, um maior efeito de estufa. Por outro lado algumas regiões podem ficar mais secas, isto porque os modelos com nuvens e precipitação são muito complexos. O impacto real que isto terá permanece desconhecido.
Portanto o impacto é desconhecido, mas ainda assim vamos reduzir as emissões, tornar mais difícil aos países sub-desenvolvidos, desenvolverem-se e poderem sair da pobreza extrema, só porque sim.
- Os níveis de dióxido de carbono aparentemente variaram menos de 10% nos 10.000 anos anteriores à industrialização. Nos 200 anos após o ano de 1800, esses níveis subiram quase 30%
Se havia menos 30% de CO2 nos 10.000 anos antes da industrialização, então como explicar a temperatura bem acima da actual que se viveu há 7000 anos atrás? Se não era do CO2, qual era a causa? Falham em explicar:
Fonte: Wikipédia
- As emissões anuais de de CO2 são de 7 biliões de toneladas, ou quase 1% da massa total de dióxido de carbono na atmosfera.
Ou seja, o CO2 por si só é uma pequena parte do conjunto dos gases com efeito de estufa (0,0407%), e dessa pequena parte da atmosfera que o CO2 representa, os humanos são responsáveis apenas por 1%.
Os cientistas medem a concentração de dióxido de carbono na atmosfera em ppm (partes por milhão). Em março de 2011 esse valor era de 331 ppm (fonte), o que representava 0,0391% de toda a atmosfera. Em 2019 registou-se um aumento para 412 ppm, ou seja 0,0412% (fonte). Um aumento de 81 ppm (0,0081%) nos últimos 8 anos, ou cerca de 10 ppm por ano (0,001%).
* 1ppm = 1/1000000
Desses 0,0412%, as emissões de CO2 causadas pelo homem representam apenas uma pequena parte.
Como poderá ver abaixo, o relatório consta, tal como dissemos, do site das Nações Unidas (certamente não por muito tempo…). Mas nunca ouvimos os oradores a falar sobre o tema de forma tão “suave” como o fazem no relatório. Qual o intuito então em criar alarmismo com os discursos apocalípticos que temos ouvido ultimamente?
Fonte: Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima
Não será um “nadinha optimista” acreditar que uma alteração drástica na forma como vivemos, como nos deslocamos, como fabricamos os bens que consumimos (fábricas) terá assim um impacto tão grande no clima, quando estamos a falar de grandezas na ordem dos 0,01% ou 0,02%? Ou será antes o CO2 uma forma que os governos encontraram de taxarem ainda mais os cidadãos, com a concordância da maioria, para “o bem do planeta”?
Cabe a cada um acreditar no que bem entender…mas informado!
É preciso também não confundir as emissões de CO2 com a poluição no seu todo. É claro que estamos todos contra o plástico que anda a boiar no oceano, contra a poluição dos rios e por conseguinte da água potável, claro que estamos contra isso, nenhum humano com “2 dedos de testa” é a favor disso, mas reduzir o tema às emissões de CO2 parece trazer “água no bico”.
O que é sabido, e que a história nos diz, é que repetidamente, sempre que se deram mudanças drásticas na economia, um punhado de “iluminados” seleccionados a dedo, enriqueceu de forma desmedida, e se tornaram “donos do mundo”. Se esta é apenas mais uma estratégia de alguns “iluminados” não sabemos, mas a julgar pelo impacto que está a ter na opinião pública, vai para a frente com certeza…e a nós resta-nos aguardar o que aí vem, mas informados!