Depois do excesso de faltas, depois dos processos disciplinares e dias de suspensão, depois dos pais que não são pais, depois das CPCJ, depois dos internamentos, depois de tudo falhar, o que fazer a parasitas alunos que completam 18 anos e ficam libertos da obrigatoriedade da escola?
Sim, parece um pouco louco, mas será tão disparatado assim? Por que não tornar o serviço militar obrigatório para alunos indisciplinados ou que abandonem a escola e desprezam os milhares de euros que a sociedade investiu neles para os tornar uma mais valia?
Há quem tenha uma imagem do regime militar como um regime de educação à base da vio1ência física e psicológica. Tirando os excessos de alguns, o serviço militar é uma estrutura funcional que consegue dotar os nossos militares de elevados padrões morais e de conduta.
Muitas vezes o que falta a estes alunos é estrutura e estrutura é algo que está no ADN dos nossos militares.
Estes jovens precisam de ser destruídos e reerguidos de novo, precisam de rasgar com o passado e receber uma nova visão da sociedade, um novo rumo para si. Precisam de conhecer as vantagens de uma hierarquia, uma autoridade, percebendo que o colectivo é muito mais importante que o individual.
Quando tanto se fala em cursos profissionais, seria assim tão descabido dotar estes alunos/militares de um ofício durante o seu “internato” militar.
A sociedade deve funcionar como uma entidade coletiva e quando tudo falha, antes que a criminalidade seja a rotina, convém “raptar” certos jovens e só deixá-los sair com as divisas no ombro, tornando malandros em homens de “H” grande.
Fica a proposta para a quem quiser implementar, mas já que este Ministério da Educação gosta tanto de pensar fora da caixa, flexibilizando isto e aquilo, até que ponto não fará sentido ensinar/aprender dentro de quartéis militares?
As escolas agradeciam… A sociedade também…