A pandemia fechou alguns negócios, mas obrigou muitos outros a ajustarem-se à nova realidade. Há milhares de portugueses que, com a crise, acabaram por ir parar ao desemprego, sendo que o acesso ao subsídio vai variar em função da freguesia onde trabalhavam.
De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), que cita as deputadas Clara Marques Mendes, do PSD, e Marina Gonçalves, do PS, quem trabalhava numa das 19 freguesias de Lisboa que estão em estado de calamidade terá condições mais favoráveis de acesso ao subsídio de desemprego do que quem more no resto do país.
O jornal explica que na base desta diferenciação está a proposta aprovada na especialidade, no âmbito do Orçamento Suplementar, que veio encurtar para metade os descontos necessários para aceder ao subsídio de desemprego, passando de 360 para apenas 180 dias nos últimos 24 meses.
Esta alteração só é aplicável a situações em que o “desemprego ou cessação de atividade ocorreu durante o período de emergência ou período de calamidade pública”, como é o caso das 19 freguesias de Lisboa.